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COMO UMA ONDA NO RIO

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Espera-se que 2021 seja melhor do que 2020. O “ano da pandemia” nos roubou os abraços, nos fez chorar e tirou tantos queridos do nosso convívio. Foram meses e meses de dor e sofrimento. Perdemos pais, mães, parentes, amigos, ídolos... fomos impotentes diante de um vírus maligno. A pandemia só não foi pior porque existe, sim, solidariedade entre as pessoas. Na hora da aflição ou da angustia, uma palavra de conforto serviu de alívio. Triste foi ver a omissão de quem poderia fazer muito e não fez, preferiu dizer “é daí?”, “não sou coveiro”.   Uma brincadeira sem graça. Atravessamos 2020 sobressaltados com a contaminação do coronavírus e com o medo de perder a vida para a covid-19. Mas, e agora, a vida será diferente? As pessoas ficaram melhores? Mudaram seus hábitos? Todos estão mais solidários e sensibilizados com o padecer alheio? Há de se duvidar de que seremos outros depois da pandemia. O “novo normal” não emplacou. O negacionismo de alguns tem sido alimentado nas redes sociais,