QUEM VAI SAIR?

O governo do Pará está fazendo um esforço dobrado para atender as famílias pressionadas pelo polo industrial de Barcarena, criado no final dos anos de 1970, onde funcionam as grandes empresas como o Hydro-Alunorte, e que não cessam de reclamar da falta de condições de moradia e de bem-estar.

Os moradores das várias comunidades existentes no entorno do polo têm razão de abrir a boca e expor seus problemas. São anos de enfrentamento de questões sociais e ambientais que não chegam a uma solução plausível. A principal queixa das famílias é que as empresas cometem crimes ambientais e não promovem compensações.

O prejuízo e as mazelas recaem sobre o município e seus habitantes. O último grave problema envolveu a poderosa Hydro, que vem sendo acusada de contaminação da água dos rios por seus efluentes, os chamados rejeitos da bauxita. A empresa nega, mas é difícil de acreditar na defesa da multinacional.   

Enquanto isso, o governo estadual tenta buscar soluções. Esta semana, promoveu mais um encontro para dialogar e promover, por exemplo, remanejamento de moradores da área industrial para outro local, mediante o pagamento de indenizações. Há moradores favoráveis à ideia; outros, não. Em meio ao diálogo há desconfianças.

“O momento é de diálogo aberto e vocês têm total liberdade e abertura nesse diálogo, contribuindo para a transparência do nosso trabalho”, disse o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Thales Belo, conforme divulgação da Agência Pará. O secretário fez ainda um balanço sobre todo o processo que resultou no acidente ambiental. Os diálogos vão continuar.


Foto/Agência Pará


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CÍRIO DE BARCARENA

RAINHA DO FESTIVAL DO ABACAXI 2016

MENINO DE OURO