SALVEM NOSSOS RIOS

A viagem do porto do Arapari, em Barcarena, até o de Belém, na Cidade Velha, em uma embarcação com capacidade para dezenas de pessoas, dura cerca de 40 minutos, na maior tranquilidade. Para alguns passageiros, esse percurso feito pelas águas é uma rotina diária e demonstra o quanto a população depende do rio para garantir a locomoção.

Mas além de navegar pelas águas, nós precisamos dos rios vivos, sadios e limpos para que dele seja tirado o pescado que alimenta tanta gente. Em Barcarena, essa piscosidade vem sendo afetada ao longo dos últimos 30 anos, a partir da operação do polo industrial do município, onde se instalaram indústrias poluidoras, e pela falta da educação das pessoas.

Mesmo com todas as iniciativas para conscientizar a população sobre preservação e zelo, nossos rios continuamente são alvo do arremesso de objetos que deveriam parar na lixeira, mas acabam sendo submersos nas águas que banham as ilhas de Belém e Barcarena, nas travessias entre os dois municípios. Objetos plásticos são as maiores sujeiras.

Já vi passageiro de embarcação jogando detritos no rio e, pior, já vi funcionário de barco fazendo o mesmo. Não faz bem à natureza tal atitude nem é bom para as pessoas que nossas águas fiquem sujas de resíduos prejudiciais à vida fluvial. O resultado dessa prática negativa pode significar mais poluição e menos alimentos. Salvar o rio significa salvar a gente.


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