LÚCIA ESTÁ NO CÉU

Pessoas do bem deveriam ter vida longa. A morte para elas deveria ser uma realidade distante. A permanência dos bons por mais tempo nesse mundo caótico seria a garantia de uma convivência mais harmônica. Morrer, para os de coração grande, não assustaria. Mas, infelizmente, a vida é curta para todos. E quando alguém do bem vai embora, o mundo fica um pouco mais triste.

Dona Lúcia era do bem. Quantos exemplos ela deixou para seus filhos, netos e amigos. Todos a admiravam por sua generosidade. Uma mulher que sabia acolher, inclusive os forasteiros, recebia com simpatia e atenção. Tia Lúcia, como era conhecida e chamada pelos mais próximos, tinha uma aura encantadora, que inspirava afeto, amor e paz. Era alguém que valia a pena ter por perto.

Lúcia Ogawa foi uma mulher forte. Deu conta de muita coisa na vida dentro da família e na comunidade de Barcarena. Foi a maior apoiadora e incentivadora dos projetos dos filhos, depois que ficou viúva. Discretamente, participou de iniciativas sociais para promover a vida das pessoas e conseguiu ajudar muita gente. Mesmo nos momentos difíceis, ela sorria pra vida.

Lúcia foi uma mulher de fé. Acreditava no poder divino. Sabia que essa era uma condição para ser feliz. Ainda que morte seja dolorosa para os que ficam, essa dura realidade se ameniza quando pensamos que a vida continuará em um outro plano, desta vez em plena harmonia com o sagrado. Tia Lúcia vai fazer falta, deixará saudades e lembranças, mas estará bem na companhia de Deus.


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