BARCARENA É SIMPLICIDADE

Essa semana conheci o boteco do Ramon. A baiuca dele é um puxadinho de madeira que vende produtos de primeira necessidade e, claro, bebida alcóolica. Quem quer vinho, tequila ou outro tipo de cachaça encontra lá e ainda é servido atenciosamente.  

Com seu estilo alternativo, Ramon sabe cativar a clientela. Ele é um cara polido e tem muita habilidade na preparação dos drinks. A mistura de aguardentes recebe nomes hilários. O mais engraçado é o “Fogo no Rabo”. Não achei necessário experimentar, mas vi quem o fez e o resultado que deu.

Bem, tudo isso para dizer que a venda do Ramon é um pedacinho da simplicidade de Barcarena. A cidade oferece sofisticação também, mas prefiro o básico, ou seja, o descomplicado. Assim é no boteco. Bateu a fome, a balconista faz uma farofa de ovo, conforme o pedido do freguês.

Não tem cerimônia na taberna.  A música que toca está sempre de acordo com o gosto do consumidor. Minha sugestão foi atendida e ouvi rock a noite toda ao lado de camaradas piadistas, gozadores deles próprios, jogadores de porrinha e cumplices de aventuras.

Gosto de simplicidade. Na semana passada, ainda me recordando a passagem pela praia do Farol, na Ilha Trambioca, não perdi a oportunidade de registrar uma planta florida na despedida da tarde, depois do encontro que tive com outro grupo de barcarenenses adeptos do Carpe diem.



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